domingo, 20 de maio de 2012

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ORAÇÃO PARA OS FILHOS

"Oh Deus,
Olha para os meus filhos.
Fortifica-os para que cresçam felizes
e tenham olhos que lembrem
a tranqüilidade de um lago,
a firmeza de um rochedo
e a luz da esperança.

Dá-lhes uma saúde integral,
uma inteligência completa
e um sentimento vivo.

Põe nos seus corações
a reverência aos Teus ensinamentos,
o respeito aos outros,
o amor ao trabalho,
a dedicação ao estudo,
a candura e a obediência.

Para tornar-me digna deles
e não lhes transmitir nervosismo,
desajuste, tristeza, medo ou maldade,
envolve-me em tranqüilidade, equilíbrio,
alegria, coragem e bondade.

E ensina-me a descobrir
as virtudes que eles têm,
a elogiá-los sem exageros e
a corrigi-los com sabedoria.

Em primeiro lugar, pois,
modela-me a alma grande e generosa,
para amá-los na semelhança do Teu amor.

Obrigado! Meu Deus! Obrigado!"

segunda-feira, 7 de maio de 2012

orkut - meu orkut

Uma  Bela Amizade
Ele não passava de um garotinho levado.
Adorava pendurar-se nos galhos das árvores para se balançar.
Vivia com os cabelos ao vento e os pés descalços. Tinha uma alma doce, toda amor.
Chamava-se Guilherme Augusto Araújo Fernandes e morava ao lado de um asilo de idosos.
Ele conhecia todos os que moravam lá. E gostava de cada um deles de uma maneira especial.
Gostava da sra. Silvano que tocava piano. E do sr. Cervantes que sempre lhe contava histórias arrepiantes.
Também do Sr. Waldemar que andava de um lado a outro com um remo, como se houvesse um lago por perto, para remar.
Ajudava a Sra. Mandala a ir de um lado para outro, apoiada em sua bengala.
E admirava o Sr. Possante com sua voz de gigante.
Mas a pessoa de quem ele mais gostava era a sra. Antônia Maria Diniz Cordeiro. É que ela tinha quatro nomes, como ele.
Ele a chamava de dona Antônia e lhe contava todos os seus segredos.
Um dia, Guilherme augusto ouviu seus pais conversarem a respeito da sua amiga.
E entre uma frase e outra, descobriu que dona Antônia tinha perdido a memória.
A mãe comentou que não era de admirar. Afinal, ela estava com 96 anos de idade!
Guilherme quis saber o que era a memória e o pai lhe disse que era alguma coisa da qual a pessoa se lembra.
A resposta não satisfez o menino, que foi perguntar para a sra. Silvano.
"É algo quente", meu filho, "muito quente", foi a resposta.
O Sr. Cervantes lhe disse que era uma coisa muito, muito antiga.
E o sr. Waldemar informou que era uma coisa que fazia chorar, chorar muito.
Para a sra. Mandala, era uma coisa que fazia rir, rir bastante.
Já o Sr. Possante lhe disse que a memória era alguma coisa que valia ouro.
Então o garoto foi para sua casa e começou a procurar memórias para dona Antônia, já que ela havia perdido as suas.
Procurou uma caixa de sapatos cheia de conchas, guardadas há muito tempo, e as colocou numa cesta.
Também colocou uma marionete e a medalha que seu avô lhe tinha dado um dia.
Também para a cesta foi a sua bola de futebol, que valia ouro.
E até um ovo fresquinho, ainda quente, retirado debaixo da galinha.
Aí Guilherme augusto foi visitar dona Antônia e deu a ela, uma a uma, cada coisa da sua cesta.
Ela ficou emocionada com os presentes daquela criança admirável. E começou a se lembrar.
Segurou o ovo ainda quente, entre suas mãos, e contou para o menino sobre um ovinho azul, todo pintado, que havia encontrado uma vez, dentro de um ninho, no jardim da casa de sua tia.
Encostou uma das conchas no ouvido e lembrou da vez que tinha ido à praia de bonde, há muito tempo, e como sentira calor com suas botas de amarrar.
Pegou nas mãos a medalha e recordou, com tristeza, de seu irmão mais velho, que tinha ido para a guerra. E nunca mais voltou.
Sorriu para a marionete e lembrou da vez em que mostrara uma para sua
irmãzinha, que rira às gargalhadas.
Conseguia lembrar até do detalhe do mingau escorrendo pela boca risonha da menina.
Ela jogou a bola de futebol para Guilherme e lembrou do dia em que se conheceram. E recordou de todos os segredos que haviam compartilhado.
Guilherme Augusto e dona Antônia sorriram e sorriram, pois toda a memória perdida tinha sido encontrada.
E por um menino que nem era tão sábio, nem tão velho.
Era simplesmente um menino que amava os idosos e sabia ser amigo.
***
Para se brindar alguém com alegria, não há necessidade de somas exageradas de dinheiro, nem de dotes especiais.
Para fazer feliz a vida de alguém é suficiente uma dose de tempo, uma pitada de amor e um pouquinho de imaginação.
Em resumo: uma bela amizade.

Autor Desconhecido

sábado, 4 de fevereiro de 2012


Não apresse

Não apresse a chuva, ela tem seu tempo de cair e saciar a sede da terra.
Não apresse o pôr do sol, ele tem seu tempo de anunciar o anoitecer até seu último raio.
Não apresse a sua alegria, ela tem seu tempo para aprender com a sua tristeza.
Não apresse seu silêncio, ele tem seu tempo de paz após o barulho cessar.
Não apresse seu amor, ele tem seu tempo de semear mesmo nos solos mais áridos do seu coração.
Não apresse sua raiva, ela tem seu tempo para abrir-se nas águas mansas da sua consciência.
Não apresse o outro, pois ele tem seu tempo para florescer.
Não apresse a si mesmo, pois você precisa de tempo para sentir a sua própria evolução.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012


Elegância

Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras".
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
(Martha Medeiros)